sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

E March também se prepara para receber o Natal!

Pois é, March também já está preparada para receber o Natal. As ruas enchem-se de cor mas nem por isso de animação! Por aqui as coisas continuam bastante calmas (demais para o meu gosto pessoal!) mas confesso que gosto mais de ver a cidade (sim, porque é cidade!) com mais cor e brilho!

As ruas principais, os edifícios públicos, igrejas e a praça do Town Hall são as "maiores atracções cá do sítio" como podem verificar pelas imagens que se seguem.

Vista de uma das ruas principais de March
O coreto iluminado
Um dos tradicionais pubs em March

Estas imagens vão apenas fazer parte do nosso quotidiano mais um dia pois estamos de partida para matar saudades do nosso Portugal, da família e dos amigos.

Aqui ficam os nossos votos de UM SANTO E FELIZ NATAL PARA TODOS!!

St Peter's Church - March

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

"Nós, sempre teremos Cardiff!"

A referência cinematográfica do título deste post é um pouco exagerada, é certo, mas reflecte o nosso estado de espírito quanto a deixar Cardiff. Para mim, Cardiff foi aquilo a que posso chamar casa durante 14 meses no total. E 14 meses não se esquecem do dia para a noite...

Vivemos momentos muito bons e momentos muito maus, como em qualquer sítio e em qualquer altura da vida. Mas, acima de tudo, levamos a amizade dos que nos receberam por cá! Vivemos muitos momentos memoráveis, dos quais fizemos por retirar o máximo proveito!

Ainda não conhecemos muito da Grã-Bretanhã. O tempo não foi muito e há uma imensidão de sítios para conhecer, mas na maior parte das vezes são tão longe que ficam sempre "para uma próxima". Mas de cada vez que fomos a um sítio diferente, ficamos a gostar ainda mais de Cardiff. E porquê? É uma cidade pequena, é certo, talvez comparável à cidade do Porto ou a Braga. Mas é precisamente essa uma das forças de Cardiff: sendo pequena, tem uma mistura de campo e parques (imensos!), história e cultura, uma vertente urbana e comercial bem pitoresca e ainda uma frente de mar invejável. Só falta mesmo a praia!... (mas arranjam-se algumas perto, o problema é mesmo a meteorologia...)

A noite é uma questão à parte, como vos contámos por várias vezes. Contudo, podemos dizer que nunca nos sentimos inseguros. O que não significa que não haja uma ou outra zona problemática por aqui, mas não é difícil evitá-las!

Esperamos ter-vos aguçado o apetite ao longo de todo este tempo para um dia colocarem Cardiff no vosso roteiro quando visitarem o Reino Unido (e quiserem fugir ao cliché Londres). Vale mesmo a pena!

Até um dia, Cardiff! O Meu Lado Solar segue dentro de momentos, em March!
 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Os preparativos para o Natal em Cardiff

Um pouco por todo o lado os preparativos para o Natal estão em marcha. Cardiff não é excepção!

Iluminação de Natal em Cardiff
Várias ruas do centro da cidade estão aperaltadas e com vários tipo de animação, organizada ou espontânea.

A "Casa do Pai Natal" na Queen Street
Existem também pequenos mercados de Natal com artesanato de Gales.

Feira de Natal na baía
Junto ao City Hall existe uma pista de gelo, entre outras diversões. Uma pequena feira popular, portanto.

Pista de gelo e outras diversões junto ao City Hall
Ainda que os preparativos de Natal em Cardiff não sejam propriamente espectaculares, não haja dúvidas que o ambiente fica diferente e dá mais vontade de sair à rua. E bem é preciso arranjar vontade, pois os termómetros não ajudam...


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O elixir da juventude!...

Calma! Não descobrimos nenhuma fórmula mágica que faça o tempo parar ou voltar para trás (estes cabelos brancos...). Simplesmente, descobrimos que afinal até somos bastante novinhos! Tudo graças a este "elixir":

O "vinho de cereja" (cherry wine)
Este "vinho de cereja" (11.5% vol. álcool) é assim uma espécie de ginjinha "dos pobres". Achamos piada no supermercado por acharmos parecido com a "nossa" ginjinha. Decidimos arriscar, mesmo sabendo que a nossa ginjinha é diferente pois é um licor.

Ao chegar à caixa, as nossas compras começaram a ser registadas até que chegou a vez do licor. Notei logo uma cara esquisita da caixa (nativa, cerca de 20 anos). Ela hesitou e perguntou discretamente a outra colega se o que estava a registar era álcool e o que devia fazer. E a outra caixa: "ask for ID" ("pede a identificação"). Bem, nesta hora já estávamos cheios de vontade de rir. A rapariga lá pediu a medo a nossa identificação e realmente não podíamos estar mais felizes em mostrá-la! Não sabíamos que éramos tão novos! ;) No Reino Unido a idade mínima para se comprar álcool é 25 anos (se bem que olhando para as ruas e para os pubs não pareça verdade...). Divertidos, lá mostramos a nossa identificação. "Barely 30!", disse eu. A rapariga lá viu a nossa identificação e nunca mais olhou para nós, num misto de vergonha e falta de "fair play".

Foi um momento bem engraçado, mas infelizmente os anos não pararam aos 25. Ah, e o "vinho de cereja" podia ser bem melhor...
 

domingo, 2 de dezembro de 2012

March acorda "vestida" de branco

Desde o dia 28 de Novembro que March acorda toda vestida de branco. O frio é bastante e as temperaturas desceram para -1/-2ºC durante a noite e entre 1ºC e 3ºC durante o dia. Isto faz com que saia de casa 10 minutos antes para conseguir ver alguma coisa para fora do carro pois o cenário é o seguinte:


Munida de várias garrafas de água tal é a camada de gelo, começo a dedicada operação de "descongelação" do carro.

O caminho do trabalho o cenário não é diferente como podem ver na imagem que se segue.


Tudo coberto de branco, sejam casas, carros, fábricas, auto-caravanas ou campos sem fim à vista (coisa que não falta por estes lados!). 

E quando saio do trabalho, entre as 18h-18h30m, deparo-me com idêntico cenário: frio de cortar a respiração, carro novamente congelado e paisagens onde a cor que reina é o branco! 

O cenário não deixa de ser bonito (apesar de ser bastante perigoso para a condução e de termos de reduzir consideravelmente a velocidade!) e diferente do que estamos habituados em Portugal, pelo menos na zona onde moro que é bem pertinho do mar. 

Valem-nos as casas estarem todas equipadas com aquecimento e serem bem isoladas! Vai um lugarzinho no sofá e um filme? :)

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Burocracia contra ataca - a electricidade

Bem tínhamos dito que voltaríamos às burocracias da casa caso se justificasse. Após 10 meses vamos agora pagar a nossa primeira factura de electricidade (gás ainda estamos para ver...). Depois de vários episódios, alguns deles bem rocambolescos, claro. Difícil de acreditar?

Pois parece que por estes lados isto é mais frequente do que podem imaginar. A separação do negócio de venda de energia a consumidores domésticos por várias empresas (privadas) - a chamada liberalização - levou a que qualquer consumidor possa escolher e trocar de operador à sua vontade e sem qualquer penalização. Este processo está agora ao rubro em Portugal, mas no Reino Unido o fenómeno já tem vários anos. Para funcionar, isto envolve não só os diversos fornecedores mas também múltiplos intermediários. E cresce a burocracia...

O que aconteceu no nosso caso é que, como em muitas casas por este país fora, houve algures uma alteração na topologia da casa para passar de uma grande casa para 4/5 pequenos apartamentos. Isto para responder às sempre grandes necessidades de arrendamento (outro mundo comparado com Portugal). E o que isto tem de especial? É que ao instalar novos contadores, eles ficaram propriedade de diferentes companhias de electricidade. Algumas delas faliram ou foram absorvidas por outras. Pelo meio, perdeu-se informação. Mais, a maior parte dos contadores ficou associado a diferentes configurações de morada: uns ficaram com "apartamento 1", outros com "primeiro andar", outros ainda "apartamento B". E quando houveram alterações de fornecedor, o novo fornecedor consultou as bases de dados nacionais, dos correios e dos councils e não encontrou maneira de relacionar moradas com contadores. E numas moradas o contador era bi-horário, noutros era de tarifa simples... Logo, não havia maneira de cobrar correctamente as pessoas. E isto arrastou-se... até agora!

Ao chegarmos a esta casa, iniciamos o processo de contactar o fornecedor de electricidade e tivemos a completa noção que eles estavam às aranhas. Foi graças aos dados que fomos fornecendo, à ajuda da senhoria e às visitas à casa de técnicos que se foi desenrolando o novelo e se conseguiu atribuir moradas a contadores e o fornecedor pode solicitar alterações para harmonizar as moradas nas bases de dados de electricidade. Mas ainda falta o gás...

Temos a perfeita noção que se fizéssemos o que todos para trás fizeram nesta casa (assobiar para o ar e deixar andar), não pagaríamos nem um cêntimo. Quantos casos destes e similares não haverão por aí e que nunca se irão resolver? Milhares, dizemos nós. "It's hopeless", como disse sabiamente a nossa senhoria.
 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Sem luz ao fundo do ... dia

O Outono, para além de outras coisas, é sinónimo de dias cada vez mais curtos. No Reino Unido este efeito sente-se bem mais que em Portugal.

Ainda não chegamos a Dezembro e este é o panorama em Cardiff às 16.30h.

Cardiff @ 4.30 p.m.

Parecendo que não, 10º a mais na latitude (51º em Cardiff vs 41º no Porto) fazem diferença. O pôr-do-Sol hoje em Cardiff foi às 16.12 horas enquanto no Porto foi às 17.09 horas. É uma diferença que se nota, com tendência a agravar-se até ao Solstício de Dezembro. E, claro, o cinzento habitual do Reino Unido traz a escuridão ainda mais cedo.

Não entro em depressão quando anoitece muito cedo, mas reconheço que limita imenso. Mais cedo do que esperaria tenho de trabalhar com luz artificial e isso penaliza, e de que maneira, quem trabalha muitas horas consecutivas em frente do computador. Noutro contexto, os fins-de-semana parecem mais curtos...

Numa onda mais positiva, estes dias mais curtos lembram-nos que está próximo o Natal e isso sente-se a cada passo na cidade. Cardiff a caminho do Natal em breve n'O Meu Lado Solar!
 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Nunca é tarde para se ser jovem!

Algo que nos surpreendeu ao chegar ao Reino Unido é a disponibilidade e a facilidade com que os mais velhos aderem à tecnologia.

Senhora a usar o iphone 4 (fonte: guardian.co.uk)
É muito frequente vermos no Reino Unido pessoas com idade para serem nossos avós a utilizar activamente smartphones e tablets. E não só para telefonar: é muito frequente vê-los a navegar pelas notícias, no e-mail ou no Facebook. Nunca vimos nenhum a tweetar, mas é uma questão de tempo!

Recentemente, numa das minhas agora frequentes viagens de comboio, sentou-se à minha beira uma senhora de respeitável idade. Inesperadamente, poucos minutos depois, saca ela do seu ipod verde alface para curtir um som. Quão provável é isto acontecer em Portugal?

O impacto social e os (baixos) custos relativos da tecnologia ajudam em parte a esta imensa abertura. Por outro lado, não podemos ignorar os contextos relativos de Portugal e Reino Unido nos últimos 60 anos (após a 2ª Grande Guerra). As gerações que daí emergiram, fizeram-no em condições bem diferentes e com vivências muito dispares. Naturalmente os nossos idosos não tem o poder económico nem o acesso ao conhecimento que os britânicos têm. Certamente há coisas bem mais importantes que a tecnologia, mas não hajam dúvidas que é uma diferença que ressalta imenso para quem chega de Portugal.
 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A ementa nas cantinas escolares

Escrever sobre comida no Reino Unido é verdadeiramente um filão inesgotável. Já falamos do assunto por diversas vezes e pensámos sempre que é a última. Até à vez seguinte...

Desta vez, "tropeçamos" neste anúncio no jornal oficial do Cardiff Council. É, nem mais nem menos, a ementa das cantinas das escolas primárias públicas de Cardiff. Podem e devem fazer zoom para verem melhor.


Vejamos o caso do primeiro dia.


Ora a escolha é entre pizza Margherita (caseira!) ou Jacket Potatoes. Quem é cliente habitual aqui do blog já conhece esta "iguaria" da cozinha britânica. Se escolherem Jacket Potatoes, podem optar por um dos seguintes recheios: atum ou feijões cozidos! Como acompanhamento, ou batatas em cubos com ervas ou feijões cozidos. Desde logo salta à vista a (falta de) diversidade da refeição, para não falar da qualidade das escolhas!

Outro dia. Desta vez a escolha é entre almôndegas (com molho de carne, molho de tomate com queijo ralado ou vegetarianas) e... sardinhas "na torrada" (!!) com puré de batata e ervilhas.


De uma forma geral, estas três semanas de ementa demonstram uma grande falta de diversidade (nutricionistas que nos estejam a ler, manifestem-se!), de gosto (dizemos nós) e até de sentido pedagógico, visto estarmos a falar de crianças a partir dos seis anos... se não se orientar o gosto das crianças desde o berço, não será quando forem adultas que se vai corrigir isso! E, infelizmente, isso continua a não acontecer nas cantinas de Cardiff. Não ignoramos que em Portugal os tempos também já foram outros a este respeito e que as nossas cantinas não são um primor, mas não estamos neste ponto e espero que não o atinjamos!

Claramente, a nossa visão revela um choque cultural: estamos habituados a um determinado tipo de cozinha, a um nível de exigência com a alimentação que nos foi incutido desde bem cedo. Contudo, há uma coisa que não é dependente das diferenças entre os nossos países: a Roda dos Alimentos.


Infelizmente a distribuição destes sectores por aqui é bem diferente. E não tem de ser assim, pois tudo o que vêm na Roda encontra-se aqui! É só querer...

Para finalizar, vejam esta notícia de há alguns meses em que uma menina de 9 anos na Escócia criou um blog para colocar fotos e respectiva classificação (de 0 a 10) da comida da cantina da sua escola. Não demorou muito a ser "censurada"...
 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Bonfire night ou a noite do foguetório

Não tivemos a oportunidade de ir ao Halloween este ano (nem ficamos com muita pena, confessamos), portanto não podemos mostrar-vos imagens de como é o verdadeiro Carnaval. Mas certamente não serão muito diferentes das de um qualquer Sábado, talvez mais "sangrentas". :) Não foi, contudo, necessário sair de casa para ficar a conhecer mais uma tradição britânica que ocorre todos os dias 5 de Novembro: a "Bonfire Night"!

A Bonfire Night em Cardiff (fonte: walesonline.co.uk)
Traduzido livremente, é a noite do "fogo preso". Na prática, é o dia de toda a gente estourar todo o tipo de foguetes e bombinhas. É o natal dos fabricantes de pirotecnia, visto que até nos grandes supermercados se vendem por esta altura todo o tipo de engenhos explosivos!

Mas porquê no dia 5 de Novembro? Confiando no que a wikipedia nos diz, esta data refere-se ao ano de 1605 e à conspiração falhada de pegar fogo à Câmara dos Lordes por parte de um grupo de católicos. Eles tencionavam assassinar o rei protestante da altura para depois o substituir por um rei católico. Esse plano correu mal mas a data ficou. Serviu desde então para relembrar este acontecimento, acentuando a divisão entre católicos e protestantes. Claro está que o tempo diluiu as motivações (a Irlanda do Norte é um caso à parte...) e hoje em dia esta é apenas mais uma noite de foguetório e pândega.

Seja organizado pelas câmaras municipais (councils), por grupos locais ou simplesmente por livre arbítrio de qualquer pessoa, no dia 5 de Novembro (ou no fim-de-semana adjacente) é dia de colorir o céu e fazer muito barulho!

Publicidade da Cardiff Bus referente às alterações no serviço no Halloween e na Bonfire Night
É uma tradição muito divertida, ainda que perigosa. Certamente que os bombeiros estarão em sobressalto por esta altura, mas a humidade habitual no Reino Unido ajuda-os e muito! Para ajudar ainda mais, as pessoas parecem ter algum cuidado no manuseamento dos explosivos. Este vídeo é do jornal Wales Online e é direccionado às crianças, para alertar para os perigos dos explosivos. Só pelo maravilhoso sotaque adocicado de Gales já vale a pena ver!


Visto que no Reino Unido não há a tradição dos "foguetes de Agosto", este é um dia verdadeiramente especial para eles e surpreendente para quem chega de novo, como nós! Fica uma foto do céu sobre o Castelo de Cardiff.

O Castelo de Cardiff na Bonfire Night de 2011 (fonte: guardian.co.uk/cardiff)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

March: a nossa nova morada

A cidade de March é a nossa nova morada. Situada a 88 milhas de Londres (142km) e a cerca de 30 milhas (50km) de Cambridge (em Inglaterra, portanto!), está bem longe do "fervilhar" de qualquer uma delas.

Com cerca de 20000 habitantes, pertence ao Fenland District Council, estado de Cambridgeshire. Tem como cidades vizinhas Ely, Wisbech e Peterborough, sendo a última a maior e mais próxima da ideia que temos de uma cidade.

Foi noutros tempos um importante centro ferroviário, fazendo ligações com o Great Eastern e com as linhas do norte. Hoje é apenas uma simpática vila rodeada de campo e gado.

É banhada pelo rio Nene, o que lhe dá um ar peculiar, mas não se entusiasmem muito porque de similar com Veneza ou até com Aveiro tem pouco!

Foto retirada do site da Wikipédia
Tem um agradável espaço verde, onde pequenos e graúdos podem desfrutar de algum descanso junto ao rio.
Pormenor do parque da vila de March, junto ao rio Nene

Tem uma zona central bem demarcada pelo edifício do Town Hall e por uma rua comercial. Na praça do Town Hall, todas as Quartas e Sábados faz-se o mercado municipal, isso sim muito tradicional e com produtos frescos e de qualidade a preços acessíveis, onde fazemos questão de ser presença assídua! Eis uma foto da praça em dia de mercado.

Foto retirada do site da Wikipédia 

A zona de comércio (até às 17h, o que não serve de muito visto que chego a casa por volta das 18h!) desenvolve-se toda basicamente em redor de uma rua - Broad Street - como podem ver na foto abaixo.

Foto retirada do site da Wikipédia



Apesar de estar longe de ter a beleza e vida de Cardiff (e da qual temos muitas saudades e será sempre no nosso coração), não deixa de ser um local/ponto de ligação para conhecer outros locais bem mais interessantes e apetecíveis tais como Cambridge, dos quais falaremos noutro post! 

P.S.: Continuamos em Cardiff, ainda que a 50%! ;) Mais novidades de Cardiff em breve!
 

domingo, 28 de outubro de 2012

A saga do reconhecimento - parte II

Prestes a viver o período da Páscoa (inícios de Abril), volto a contactar as minhas referências neste processo para lhes pedir uma carta detalhada da minha actividade profissional durante o período em que trabalhei com cada um deles. Enquanto esperava que esta informação chegasse por correio (porque que tinha de enviar os originais assinados por eles!), descrevi detalhadamente toda a minha vida desde que entrei na universidade até que vim para o Reino Unido. Não quis que lhes faltasse nada!...

Dia 17 de Abril estava a enviar mais um grande pacote para fundamentar e fornecer a tal informação "adicional" requerida. Mais de 15 dias depois, mais precisamente no dia 2 de Maio, recebo nova carta a dizer que receberam a minha reposta ao pedido deles. Deve ter sido problema dos correios (mais) este atraso... na carta disseram que tomariam a decisão final até 3 semanas após a data da carta. Mas o facto é que só dia 3 de Julho (quase 3 meses depois, e após um sem número de chamadas com respostas evasivas e, por vezes, revoltantes!) recebo a tão desejada e mais do que esperada notícia: estava autorizada a exercer Psicologia no Reino Unido! Finalmente, as coisas estavam a melhorar a olhos vistos desde que cá chegamos!

E desde esse passo até começar a ir a entrevistas passou-se apenas cerca de 1 semana! E daí até arranjar emprego menos de 1 mês e meio! Claro que isto não quer dizer que seja assim tão fácil encontrar emprego, é apenas a minha experiência!

Com o meu exemplo, pretendo alertar os eventuais interessados para esta provável espera mas que, tal como eu, se não desistirem valerá bem a pena no fim! No Reino Unido, como em quase toda a Europa, as coisas não estão fáceis e logicamente tenta-se priorizar os nacionais. Os estrangeiros têm de demonstrar muito claramente que são uma mais valia para poderem ser aceites. Mais ainda num país que claramente está com um pé (e meio, dizemos nós) fora da União Europeia e que tende a desvalorizar tudo o que venha do "continente"...

A HCPC regula o exercício das seguintes profissões: técnico de análises clínicas, podologista, terapeuta ocupacional, paramédico, dietista/nutricionista, ortopedista, fisioterapeuta, psicólogo, protésico/ortodontista, radiologista, assistente social (em Inglaterra apenas) e terapeuta da fala. Sem o reconhecimento da HCPC, ninguém pode usar estes títulos profissionais (logo, não pode trabalhar no país). E já se sabe como são os Britânicos quanto às regras...mais, qualquer denúncia quanto à prática de um qualquer profissional destas áreas é analisada e eventualmente sancionada pela HCPC.
Caso pretendam saber mais sobre este a regulação destas profissões, deixo o link da HCPC. Uma outra nota que deixo é que o exercício de qualquer destas profissões não é por tempo indeterminado. Tem de ser renovado de dois em dois anos! Mas isso é igual para todos, nacionais e estrangeiros.

Já os médicos e enfermeiros têm outros reguladores, portanto não posso comentar como será o seu processo. Mas pela amostra do que temos visto, parece-nos que o processo para a regulação dos enfermeiros tem menos empecilhos. Talvez pela grande carência destes profissionais por cá...são uma verdadeira comunidade já! Visitem a Diáspora dos Enfermeiros para o comprovarem!

Boa sorte, caso decidam seguir-nos o exemplo, e não desistam pois também não desistimos e chegamos até aqui!
 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A saga do reconhecimento - parte I

Este post pretende ser mais didáctico (e em jeito de desabafo!) para o pessoal do ramo das Ciências e Tecnologias da Saúde interessado em vir trabalhar para o Reino Unido.

Ora bem, a minha história com a Health and Care Professions Council (HCPC), anteriormente designada por HPC (Health Professions Council), começou em Setembro do ano passado quando imprimi o formulário (medonho q.b.!) para dar início ao processo de ver reconhecidas as minhas habilitações académicas e experiência profissional para obter o direito de exercer a profissão de Psicóloga no Reino Unido.

Desde o preenchimento até à recolha de toda a documentação passou-se mais de um mês. Isto porque estes senhores são muito exigentes e quiseram uma descrição sumária de todas as disciplinas de todos os cursos superiores que tenha frequentado. Imaginam o comboio de folhas e a trabalheira necessária para vasculhar esta informação e traduzi-la! Mais, eles exigiram que fossem as próprias pessoas que dei como referências a preencher a parte que lhes diz respeito (e à mão pois claro, nada de novas tecnologias!). Além de duas referências profissionais, tive também de indicar uma referência de carácter (que atestou a bondade da minha pessoa!).

Após 15 dias de "caça" às minhas referências, lá reuni toda a informação necessária. No dia 15 de Novembro de 2011 enviei o formulário por correio, juntamente com toda a informação solicitada. Recebi uma carta da HCPC no dia 3 de Dezembro a dizer que tinham recebido a minha candidatura e que me dariam uma resposta sobre a sua aceitação até 16 semanas a partir desta data.

No início de Fevereiro (e já a viver no Reino Unido) ligo para a HCPC a saber notícias do meu processo, pois o prazo das 16 semanas estava a chegar ao fim. Os senhores dizem-me que estão à espera que a Ordem dos Psicólogos em Portugal confirme o meu estado de "membro efectivo" e da confirmação do meu grau de Mestre por parte da minha Universidade. Surpreendida com a demora destes dois organismos portugueses para responder a 2 perguntas tão simples, questiono a HCPC sobre o endereço para o qual solicitaram esta informação. Qual não é o meu espanto quando estes senhores me dizem que enviaram o email para a APP (Associação dos Psicólogos Portugueses)! Mas que tem a APP a ver com isto? Nada, mesmo! O organismo que regula a profissão de Psicólogo em Portugal é a Ordem dos Psicólogos. Estes senhores nem ler uma tradução oficial souberam, pois estavam lá escritos todos os contactos! Entretanto, em relação à Universidade, o email tinha ido para os serviços académicos centrais e andava por lá perdido. Portanto, lá contactei os serviços académicos e expliquei a situação. Eles enviaram a informação e o assunto estava arrumado (pensava eu...).

Entretanto, um mês depois de ultrapassadas as 16 semanas (e após muitas chamadas) recebo uma carta em casa (finais de Março, portanto!). Fiquei num misto de alívio e tensão, pois o facto de estar em casa a ver os dias a passar estava a começar a mexer bastante com o meu sistema... (além do mais, longe do suporte da família e amigos).

Mas afinal a carta não passou de uma grande desilusão, pois os senhores da HCPC decidiram suspender a sua decisão final até eu fornecer mais informação (ainda!). Que balde de água fria!! Foram dias verdadeiramente difíceis...

Mas como sou uma mulher do Norte e desistir não faz parte do meu vocabulário, decidi mostrar a estes senhores que tinha valor e que era tão boa como eles a desempenhar a minha profissão!

A saga continua no próximo post!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Há mar e mar, há ir e voltar!

Assistimos nos últimos dias à vinda para estas bandas de mais uma fornada de enfermeiros... todos conhecemos a razão para o mediatismo deste momento e é sobre o que foi dito na carta que queremos reflectir hoje.

Bem sabemos, por experiência própria, o que lhes passa pelo coração e o sentimento misto de quem fica desse lado...

Nunca nos passou pela cabeça, até há bem pouco tempo, deixar o nosso país para trabalhar e sem prazo definido para o regresso...porém, tal como estes jovens que acabam de chegar, o nosso país é sempre o nosso país! Amamos profundamente Portugal, apesar de tudo o que possa estar a acontecer e de tudo o que nos levou a este estado anémico enquanto Nação. E é isso que queremos dizer, não importa a distância, o motivo, muito menos a duração: Portugal é, e será sempre, o sítio a que chamamos casa! Não haverão pequenos "Jean-Pierres" ou "Johns da Silva" que não falam Português porque os seus pais "limparam o pó dos seus pés" no dia em que saíram de Portugal. Serão Portugueses como nós e um dia voltarão a "casa" connosco!

As nossas boas vindas para este grupo de valentes, que vêm cumprir o sonho que não puderam cumprir no sítio que os os viu nascer! Ainda que seja criado um imposto sobre a saudade e as lágrimas, todos estaremos sempre dispostos a pagá-lo! Toda a sorte do Mundo, e se pudermos ajudar nalguma coisa... :)
 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O Carnaval oficial

Se pensam que não se celebra Carnaval no Reino Unido, até são capazes de ter razão...até certo ponto! Não se celebra em Fevereiro/Março, celebra-se em Outubro! (isto esquecendo o Carnaval de Notting Hill, em Londres, que ocorre todas as últimas Segundas-feiras de Agosto).

Mas que Carnaval é este? Pois bem, é o Halloween! (ou dia das bruxas, como preferirem)


O Halloween no Castelo de Cardiff em 2011 (fonte: www.walesonline.co.uk)

Desde o dia em que voltamos (12 de Setembro!) que já vemos a maior parte das lojas habituais com material alusivo ao dia. Bem, semanas passadas, estão ruas de lojas pejadas com tudo e mais alguma coisa para o Halloween! Tudo o que é bicho-careta tem vestidos, adereços (do tipo sangue falso, braços amputados, ...) e todo o tipo de bugigangas, do embaraçoso ao piroso!

Lamentavelmente, esta é a única altura do ano em que se vêem abóboras! Bem as procuramos em todos os cantos e esquinas durante todo o tempo que cá estamos para fazermos sopa, mas só por esta altura é que elas aparecem no supermercado... :( e parece-nos um pouco arriscado comprá-las para comer, sabe-se lá o que está lá dentro...

É natural que a expressão deste evento seja muito maior aqui do que em Portugal, dadas as suas remotas origens anglo-saxónicas. Para terem noção, por estes lados, maior que esta febre talvez só o Natal. Nem na Páscoa nem noutro dia festivo (excluindo o Jubileu da Rainha e os Olímpicos, claro está) vimos tamanha antecipação! Como será então nos Estados Unidos...

É certo que temos o Carnaval semanal na St. Mary Street e ruas adjacentes, mas este promete! Vamos tentar fazer mais uma mini-reportagem fotográfica, para depois vos mostrar aqui como é o Halloween britânico. 

Certo, certo é que no dia 1 de Novembro será "rei morto, rei posto". Muito rapidamente entraremos em "modo Natal", seguramente. Mas isso é depois e cá estaremos para contar como é!
 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O Reino das carpetes

Uma característica distintiva dos edifícios britânicos é o uso de carpetes!

É verdadeiramente impressionante como, de casas a hotéis, passando por escolas, hospitais, igrejas, lojas, pubs, transportes... mais de 90% tem o chão forrado a carpete!

O Techniquest também usa carpetes...
Ainda sou do tempo (que velho que isto soa!) em que as carpetes também eram uma praga em Portugal, do chão às paredes! Felizmente, as minhas alergias forçaram a sua rápida substituição em minha casa por parquet flutuante. Esta substituição ocorreu numa altura (inícios dos anos 1990) em que o parquet flutuante já se estava a tornar um standard nas novas construções no nosso país, mercê doutra disponibilidade económica associada a novos requisitos de qualidade e conforto.

Pois parece que por aqui a maneira de pensar (ainda) é outra... felizmente as alergias já não me apoquentam, caso contrário ia ser complicado! Provavelmente por herança cultural, por motivos térmicos (uma casa com carpete aparentemente tende a ser mais quente) ou ainda por comodidade (aspirar uma carpete é mais fácil que encerar/espanar um soalho), o que é certo é que a carpete está no Reino Unido para lavar e durar (ou, literalmente, para aspirar e durar!).

Um dos motivos (consciente ou não, nem sei bem) que nos trouxe a este apartamento aqui em Cardiff foi o facto de não ter carpetes, mas esta foi uma sorte que dificilmente voltaremos a ter por estas bandas. E esta "sorte" é relativa, pois o que temos aqui em casa é um sucedâneo de parquet flutuante, um daqueles soalhos foleiros que imita madeira e cuja forma mais eficaz de limpar é de balde e esfregona... Já vos tínhamos dito que o forte do Reino Unido não eram as casas, pois já?
 

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Cuidado com...a bicicleta!


É verdade. Oxford, para além ser (re)conhecida como uma das melhores Universidades do Mundo é também, certamente, uma das cidades com maior número de bicicletas per capita!

Isto deve-se em grande parte à extrema dificuldade (senão mesmo impossibilidade!) de estacionar o carro de forma gratuita pela cidade. Quando muito existe o sistema "Park+Ride" que permite estacionar o carro à entrada da cidade e em seguida apanhar o autocarro para o centro, tudo com o mesmo bilhete. Por outro lado, a cidade é extremamente plana e dada a juventude da população, torna-se bastante convidativa a utilização da bicicleta. Mais ainda, a estação de comboios está bem no centro, portanto, carro para quê?

Um outro aspecto é a própria natureza da Universidade: o campus é de tal forma extenso (38 "colleges"!) que na prática temos uma Universidade com uma cidade pelo meio. Isto é, os edifícios da Universidade estão dispersos ao longo dos limites do centro da cidade e todos os serviços estão localizados no seu interior.




A arquitectura da Universidade é de todo tradicional e obedece à imagem criada de uma Universidade feita de edifícios imponentes rodeados de extensas manchas verdejantes.

É um ponto de passagem muito interessante para quem venha a Londres e tenha tempo para lá dar um saltinho: são só 100 km, uma hora de comboio! Recomenda-se!



 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Regressar pelo mar para uma nova etapa!

Depois de um período de descanso no nosso Portugal, o blogue está de volta e de "cara lavada" para uma nova etapa! Não tem sido fácil arranjar tempo para escrever nestas primeiras semanas após o regresso, mas prometemos dar a conhecer mais d'O Meu Lado Solar sempre que pudermos!

Por falar em regresso, este foi diferente. Em vez do ar, viemos por mar!

Visto termos decidido trazer o nosso carro, optamos por fazer um cruzeiro/travessia entre Espanha (Santander) e o Reino Unido (Portsmouth). Santander foi uma grande descoberta para os dois: mistura a típica arquitectura espanhola com uma orla costeira de fazer inveja a muitas grandes cidades! Definitivamente um local muito recomendável para umas férias de Verão. Prometemos voltar!

A segunda praia d'El Sardinero (Santander)
Museu marítimo da península de la Magdalena (Santander)
A catedral de Santander
Não sabíamos exactamente o que esperar do navio que nos havia de levar mas rapidamente nos apercebemos que ia ser algo muito diferente do que estávamos habituados: o Pont Aven tem 190 metros de comprimento, com 9 pisos e lotação para 2400 pessoas e 600 carros!

O Pont Aven da Brittany Ferries
O cruzeiro tinha todas as comodidades, bem como um extenso programa de entretenimento para as 24 horas da travessia. Sem dúvida, uma forma muito cómoda e charmosa de cruzar o Atlântico! Para mais informações, caso queiram/precisem de fazer esta travessia, aqui fica o site da empresa.

A piscina do Pont Aven
Mas nem tudo foram rosas... o golfo da Biscaia é bem tramado de se cruzar! É, digamos, "enjoativo"... mas logo que entramos no canal britânico a viagem tornou-se bem mais agradável e foi possível desfrutar mais plenamente. Ainda assim, estas não são, definitivamente, as águas mais apropriadas para um cruzeiro turístico, dizemos nós! Mas esse também não era propriamente o propósito da viagem, pois 90% dos passageiros eram britânicos em retorno de férias da "Europa" (como eles dizem...é o equivalente aos madeirenses chamarem "continente" a Portugal) e tudo o que eles queriam era efectuar a travessia e rapidamente (tal como nós!).

A chegada a Portsmouth foi muito suave e muito mais pacífica do que esperávamos! Fiquem a saber que é muito mais fácil entrar no Reino Unido pelo mar do que pelo ar (pela nossa experiência, claro)! Ao passar na alfândega foi só mostrar os passaportes e "off you go"! Sem perguntas nem objecções, o que estranhámos especialmente tendo em conta que trazíamos o carro bem "fornecido". Sorte de principiante, talvez...

O porto de Portsmouth, à chegada
De Portsmouth seguimos directamente para Oxford, mas isso é outra história...estejam atentos!

Felizmente o tempo à chegada a Inglaterra não estava a depressão habitual e permitiu uma transição mais suave do tempo magnífico que tivemos em Portugal durante 3 semanas! Não durou muito...mas pelo menos ainda chegamos a tempo de aproveitar!
 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

De volta!!

O Meu Lado Solar está de volta, depois de uma pausa regeneradora e cheio de força para continuar a caminhada por terras britânicas!

Novas etapas desta caminhada em breve!
 

sábado, 18 de agosto de 2012

O blogue vai de férias (e nós também, claro!)

É verdade, finalmente chegaram as nossas tão aguardadas férias e o momento de regressar a Portugal e rever todos os que lá deixamos!


Mas não fiquem tristes, pois vamos regressar e O Meu Lado Solar irá brilhar mais do que nunca logo que voltemos!

Até breve!
 

domingo, 12 de agosto de 2012

Pequenos paraísos, uma grande descoberta!

Serão as Caraíbas? Hawaii? Sri Lanka? Não, é mesmo o Sul de Gales!!

Barafundle Bay
É no Sul de Gales, bem pertinho de nós, que se encontram as melhores praias de todo o Reino Unido. E que praias! São essencialmente praias selvagens, praticamente inacessíveis, encravadas em falésias, criando um inesperado e deslumbrante contraste entre Campo e Mar. São estes os encantos de Gales a que nos referimos aqui e que tivemos o privilégio de descobrir há poucas semanas.


Ver mapa maior

Estas praias estão situadas desde a costa de Swansea até Fishguard, Pembrokeshire, que podem encontrar no mapa acima.

Three Cliffs Bay

Uma das nossas preferidas fica junto a Swansea e chama-se Rhossili Bay.


Rhossili Bay

É ou não é linda? É um extenso areal, bastante fino, rodeado de falésias e que se prolonga por outra praia, Llangennith, que é um "santuário" local de surf.

Infelizmente o tempo por cá é o que é e não deu propriamente para "fazer praia". É esta imprevisibilidade do tempo um dos grandes motivos de termos tantos britânicos a fazer férias no Sul da Europa. Não os censuramos...

É uma verdadeira aventura partir à descoberta destes pequenos paraísos, por planícies e planaltos salpicados por gado, sobes-e-desces constantes, ruas sinuosamente estreitas e, claro, conduzindo à esquerda. Mas, no fim, tudo vale a pena!

Freshwater West
Broad Haven
Praia de Tenby
Marina de Tenby, com a praia ao fundo

Tivemos também a oportunidade de conhecer um parque natural bem no centro do País de Gales, Brecon Beacons (a mancha verde a norte de Cardiff no mapa acima).


Cascata de Sgwd Clun Gwyn

Brecon Beacons é um dos postais de visita do Reino Unido, pelas suas vastas paisagens e vales verdejantes, bem a lembrar o nosso Gerês, por exemplo. E talvez por isso não nos tenha encantado tanto, pois achamos que temos pelo menos tão bom como isto no nosso Portugal!