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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Centro de Saúde Online

Há poucos dias recebemos no nosso e-mail (e aposto que muitos de vós também) uma mensagem do Ministério da Saúde sobre o Portal do Utente.

Esta plataforma pretende agregar dados sobre o nosso histórico médico, de forma a ser mais fácil o seu cruzamento entre instituições de saúde. Também permite coisas úteis, como a marcação de consultas no nosso centro de saúde, pedidos de repetição de medicação crónica e a definição de contactos de emergência.

Pois bem, já não foi a primeira vez que fomos confrontados com este tipo de plataforma. A uma escala local, o nosso centro de saúde (GP surgery) já implementou este sistema! Aquando do nosso registo, foi-nos dado um par "número de utilizador+senha" que nos permite aceder ao portal do centro de saúde. Lá podemos interagir com o centro de saúde de várias formas: para marcar consultas, renovar medicação já prescrita e alterar dados pessoais. Isto ajuda bastante, pois todos sabemos o quão difícil é conseguir arranjar tempo para fazer isto pessoalmente. Mais ainda com os horários e pontualidade britânicas! De uma forma mais convencional, os centros de saúde do Reino Unido vão mandando pelo correio "convocatórias" para testes como Papanicolau (cervical smear test, como eles chamam cá), mas não deve demorar muito a ser através do portal ou por e-mail.

Cá ou lá, o "online" é o passo certo na relação entre o utente e os serviços de saúde. Ainda que exista sempre aquele "friozinho" da partilha de dados confidenciais (e do seu acesso indevido e/ou para práticas comerciais duvidosas), isto permite um "win-win": alivia filas e permite melhor gestão aos centros; reduz desperdícios de tempo aos utentes. Esperemos que a nossa opinião não mude!...
 

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Techniquest: o Visionarium cá do sítio

O Techniquest é um museu de ciência "mão-na-massa" localizado bem junto ao Atlântico, na baía de Cardiff.

Techniquest (retirado de http://gb.fotolibra.com)

Há algum tempo que considerávamos uma visita a este espaço, mas sinceramente nunca nos despertou verdadeiramente o interesse, pois já conhecíamos o conceito (o Visionarium, na Feira, e o Ciência Viva, em Lisboa, são parecidos).

Uma vantagem imediata do Techniquest em relação aos museus tugas do género é a brilhante localização (OK, o Ciência Viva é no Parque das Nações e está super bem localizado também, mas são opiniões). O mesmo não se pode dizer do edifício em si: tem um formato vulgar, passava bem por um armazém.

O museu tem muito que explorar ao longo de um dia de visita. São cerca de 120 pontos de interesse dispersos por três andares, que abrangem diversos campos da ciência e da educação/cultura (pois está muito direccionado para visitas de escolas ou de crianças em idade escolar ou pré-escolar).

Vista do segundo andar
Uma colónia de 4000 formigas em plena actividade
Alguns pontos de interesse (em primeiro plano, enigmas de tangrams)

O Techniquest tem ainda um planetário (com várias exibições diárias) e um espaço de exposições temporárias. Contudo, o acesso ao planetário tem um custo adicional além do bilhete normal.

Este museu, ao contrário de grande parte dos museus em Cardiff, não é de acesso gratuito e o preço por adulto é de 7 libras (8.50 euros aproximadamente). Uma visita ao planetário acresce o bilhete em 1.30 libras (1.60 euros). Na nossa opinião, o preço é um pouco exagerado face ao que é oferecido. Não sabemos estimar os custos de funcionamento de um espaço destes, mas dado o custo de manter material que é "espremido" diariamente por tanta gente (principalmente crianças) e o elevado número de funcionários (normal nos museus do País de Gales) admitimos que seja necessário um valor de bilhete tão caro. Na nossa perspectiva de visitantes, talvez 5 libras por adulto fosse um valor mais ajustado para o que o museu "vale", mas isto é uma suposição sem fundamento, baseada no nosso histórico de visitas a museus.

Foi um belo dia fora, dado que saímos faltava um pouco menos de meia hora para o fecho e já se ouvia nos sistema sonoro que o espaço ia fechar daí a pouco... o passo seguinte foi seguramente começar a "rondar" os visitantes para os "escorraçar" pois, como dissemos aqui há uns tempos, horários são horários...Típico!
 

terça-feira, 24 de abril de 2012

A Pontualidade Britânica: Verdade, Mito ou Obsessão?

É lugar-comum referir a obsessão dos britânicos pelos horários, mais particularmente a pontualidade.


Neste tempo mais prolongado que por cá andamos temos experimentado esta faceta mais do que esperaríamos, especialmente em locais públicos (tais como museus).

Ora aqui a pontualidade é levada ao extremo da "hora - 15". Passamos a explicar: supondo que a hora de fecho são as 5 horas, os funcionários asseguram-se 15 minutos antes (às 4.45) que já despacharam toda a gente para eles próprios poderem sair às 5 horas. Perceberam a lógica?

Ou seja, os horários aqui são para conveniência dos funcionários e não dos clientes. Se decidirem ir comprar qualquer coisa ao supermercado e chegarem 10 minutos antes dele fechar, o mais certo é ele já estar fechado!

É compreensível que os funcionários queiram sair do trabalho a horas (mais ainda se não lhes pagam horas extra). E que para isso impeçam os clientes de entrar a partir de certa hora. O que não é normal é que quase "escorracem" os clientes/visitantes que já lá estão antes do estabelecido no horário! Provavelmente o que eles pensam é "estes gajos tiveram o dia todo, porque raio é que ainda estão aqui?". E se calhar estão certos, mas a nossa costela lusa não está habituada a que praticamente tudo feche entre as 5 e as 6 da tarde (muito menos aos fins-de-semana!!), e por isso custa mais. Mas pronto, como se costuma dizer, em Roma sê romano!...