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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Techniquest: o Visionarium cá do sítio

O Techniquest é um museu de ciência "mão-na-massa" localizado bem junto ao Atlântico, na baía de Cardiff.

Techniquest (retirado de http://gb.fotolibra.com)

Há algum tempo que considerávamos uma visita a este espaço, mas sinceramente nunca nos despertou verdadeiramente o interesse, pois já conhecíamos o conceito (o Visionarium, na Feira, e o Ciência Viva, em Lisboa, são parecidos).

Uma vantagem imediata do Techniquest em relação aos museus tugas do género é a brilhante localização (OK, o Ciência Viva é no Parque das Nações e está super bem localizado também, mas são opiniões). O mesmo não se pode dizer do edifício em si: tem um formato vulgar, passava bem por um armazém.

O museu tem muito que explorar ao longo de um dia de visita. São cerca de 120 pontos de interesse dispersos por três andares, que abrangem diversos campos da ciência e da educação/cultura (pois está muito direccionado para visitas de escolas ou de crianças em idade escolar ou pré-escolar).

Vista do segundo andar
Uma colónia de 4000 formigas em plena actividade
Alguns pontos de interesse (em primeiro plano, enigmas de tangrams)

O Techniquest tem ainda um planetário (com várias exibições diárias) e um espaço de exposições temporárias. Contudo, o acesso ao planetário tem um custo adicional além do bilhete normal.

Este museu, ao contrário de grande parte dos museus em Cardiff, não é de acesso gratuito e o preço por adulto é de 7 libras (8.50 euros aproximadamente). Uma visita ao planetário acresce o bilhete em 1.30 libras (1.60 euros). Na nossa opinião, o preço é um pouco exagerado face ao que é oferecido. Não sabemos estimar os custos de funcionamento de um espaço destes, mas dado o custo de manter material que é "espremido" diariamente por tanta gente (principalmente crianças) e o elevado número de funcionários (normal nos museus do País de Gales) admitimos que seja necessário um valor de bilhete tão caro. Na nossa perspectiva de visitantes, talvez 5 libras por adulto fosse um valor mais ajustado para o que o museu "vale", mas isto é uma suposição sem fundamento, baseada no nosso histórico de visitas a museus.

Foi um belo dia fora, dado que saímos faltava um pouco menos de meia hora para o fecho e já se ouvia nos sistema sonoro que o espaço ia fechar daí a pouco... o passo seguinte foi seguramente começar a "rondar" os visitantes para os "escorraçar" pois, como dissemos aqui há uns tempos, horários são horários...Típico!
 

terça-feira, 24 de abril de 2012

A Pontualidade Britânica: Verdade, Mito ou Obsessão?

É lugar-comum referir a obsessão dos britânicos pelos horários, mais particularmente a pontualidade.


Neste tempo mais prolongado que por cá andamos temos experimentado esta faceta mais do que esperaríamos, especialmente em locais públicos (tais como museus).

Ora aqui a pontualidade é levada ao extremo da "hora - 15". Passamos a explicar: supondo que a hora de fecho são as 5 horas, os funcionários asseguram-se 15 minutos antes (às 4.45) que já despacharam toda a gente para eles próprios poderem sair às 5 horas. Perceberam a lógica?

Ou seja, os horários aqui são para conveniência dos funcionários e não dos clientes. Se decidirem ir comprar qualquer coisa ao supermercado e chegarem 10 minutos antes dele fechar, o mais certo é ele já estar fechado!

É compreensível que os funcionários queiram sair do trabalho a horas (mais ainda se não lhes pagam horas extra). E que para isso impeçam os clientes de entrar a partir de certa hora. O que não é normal é que quase "escorracem" os clientes/visitantes que já lá estão antes do estabelecido no horário! Provavelmente o que eles pensam é "estes gajos tiveram o dia todo, porque raio é que ainda estão aqui?". E se calhar estão certos, mas a nossa costela lusa não está habituada a que praticamente tudo feche entre as 5 e as 6 da tarde (muito menos aos fins-de-semana!!), e por isso custa mais. Mas pronto, como se costuma dizer, em Roma sê romano!...